Bom dia!
Chegou a estação que mais gosto e com ela me vem a vontade de viver plenamente, transbordar as forças que estão em mim e que continuarão enquanto eu viver.... quero morrer como uma árvore.... meu suspiro final e minha derrubada acontecerá após um vendaval...cairei inteira e ainda espalharei por aí um tanto de mim mesma.
E vocês já viram alguma árvore ser derrubada por sopros ou peidos? Eu nunca vi! Tenho recebido sopros que afirmam que irão me jogar no chão... tenho sido obrigada a sentir peidos que se dizem bombas de efeito moral... mas, que não passam de adubo orgânico que me fortalecem.
Tenho ouvido ameaças aos meus frutos e as minhas raízes... porém, como são frutos fortes e raízes longas... nada consegue me derrubar.
Bom, o recado é este:
Não tenho medo de absolutamente nada! Não me intimido com absolutamente nada... nem a força econômica, nem a força da opressão podem me derrubar.
Por muitas vezes, meu silêncio é fruto da ética e da forma com que pautei minha vida profissional e social. Prefiro o silêncio que agrega do que o gritar que destrói. Isto não significa que não sei gritar, que não sei espirrar, que não sei como se faz a dança da chuva e dos vendavais.
E como não sou perfeita.... chega uma hora que a avaliação do momento será mais voltada para mim mesma do que para o coletivo e aí... quero ver soprarem mais do que eu e peidarem melhor do que eu!
Sei que o texto está com linguagem mais chula, mas para que os destinatários entendam, só poderia ser feito desta forma.
Termino com um ditado bem simples:
"Não mexam com o meu silêncio, pois não vão aguentar o meu barulho!"
Quem não tem o que perder, não se apega a migalhas!